28 de fev. de 2013

A AQUISIÇÃO POR COMPRA DE MATERIAIS DE INFORMAÇÃO NO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UEL

Postado por
Patrícia O. Pereira de Almeida
Bibliotecária
Divisão de Formação e Desenvolvimento da Coleção do SB/UEL

A biblioteca universitária tem como função dar apoio às atividades de pesquisa, ensino e extensão da universidade (SANCHES; RIO, 2010, p. 6; AGUADO DE COSTA, 2011, p. 31. Tradução nossa). Dessa forma, pode-se entender que, em linhas gerais, o objetivo das bibliotecas universitárias é dar suporte informacional aos cursos e projetos da instituição.
Fourie e Dowell (2009, p. 64, tradução nossa) enfatizam essa ideia ao dizer que “a missão de uma biblioteca acadêmica é apoiar o corpo docente, alunos e funcionários da faculdade ou universidade e assim ajudar a alcançar a missão da instituição de origem no qual a biblioteca está localizada”. O Sistema de Bibliotecas da UEL (SB/UEL) cumpre essa tarefa, atendendo cerca de 16.000 alunos de graduação, 4.900 alunos de pós-graduação, 1.680 docentes e 3.500 servidores técnicos (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, 2012).
Os materiais de informação que dão suporte a essas atividades podem ser livros, periódicos, publicações não seriadas, base de dados, entre outros, que podem estar em formato impresso ou online. Esses materiais formam a coleção do SB/UEL, e segundo Aguado de Costa (p. 92. Tradução nossa), “a qualidade da coleção determina em grande parte a qualidade da biblioteca”.
Muitas são as variáveis para a seleção de materiais de informação, portanto, é necessário estabelecer critérios para a formação da coleção. Os critérios de seleção adotados pelo SB/UEL estão descritos em sua “Política de Desenvolvimento de Coleções”, atualmente em fase de revisão. Alguns indicadores dos instrumentos elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e utilizados pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliar os cursos também são adotados. Aguado de Costa (2011, p. 15, tradução nossa) diz que “segundo o conceito de Ranganathan, ‘a biblioteca é um organismo em crescimento’ implica a ideia de que o crescimento não pode ser indeterminado nem tampouco desorganizado”, e evidencia ainda a necessidade de estabelecer diretrizes rigorosas e políticas nas unidades de informação que atendam aos objetivos da instituição à qual está vinculada.
No SB/UEL a seleção dos materiais a serem adquiridos é feita em duas etapas: a seleção qualitativa e a seleção quantitativa. A seleção qualitativa é realizada pelos Docentes/Coordenadores de Cursos e Colegiados, com base nas ementas das disciplinas. Porém, a seleção quantitativa é de responsabilidade da Divisão de Formação e Desenvolvimento da Coleção (DFDC), que identifica o número de exemplares de cada título que deve ser adquirido considerando, entre outros aspectos, o número de alunos que potencialmente farão uso do material, e se o título é bibliografia básica ou complementar.
Fourie e Dowell (2009, p. 97. tradução nossa) dizem que “ao contrário dos serviços de grande visibilidade, como os de referência e de circulação, a seleção, aquisição, catalogação e processamento de itens geralmente não envolvem o público diretamente, mas sim acontece nos bastidores”. Essa é uma forma de demonstrar que, embora a seleção e aquisição não tenha grande visibilidade, suas atividades têm grande interferência na construção da coleção e na satisfação do usuário.
Mas, ainda que seja realizada uma boa seleção dos materiais a serem adquiridos, identificando as quantidades adequadas, infelizmente nem sempre é possível atender a demanda. Evans e Saponaro (2005, p. 9. Tradução nossa) evidenciam que nunca há dinheiro suficiente para as aquisições da biblioteca, e ainda enfatizam que:

A seleção é uma forma de tomada de decisão. Na maioria das vezes não é apenas uma questão de identificação de materiais adequados, mas de decidir entre os itens qual é essencial, importante, necessário, complementar, agradável, ou luxuoso.

Essa tomada de decisão depende de vários fatores, sendo reforçada pela ideia de Aguado de Costa (2011, p. 37. Tradução nossa) ao afirmar que “A seleção é a avaliação e eleição dos materiais que irão incorporar a coleção. É um processo complexo, que implica uma interpretação completa das políticas da unidade de informação, uma estimação da demanda potencial dos usuários [...]”.
Ainda que existam alguns problemas na seleção e aquisição de materiais de informação no SB/UEL, tais como títulos fracassados em licitações, antigos ou esgotados, são constantes os esforços para proporcionar aos usuários do SB/UEL materiais de informação de qualidade, atualizados e em quantidade adequada.

REFERÊNCIAS

AGUADO DE COSTA, Amelia.  Gestión de colecciones. Buenos Aires: Alfagrama, 2011.
EVANS, G. Edward; SAPONARO, Margaret Zarnosky. Developing library and information center collections. 5. ed. London: Libraries Unlimited, 2005.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. Proplan. UEL em dados: 2012. Disponível em: <http://www.uel.br/proplan/emdados/folder2012.PDF>. Acesso em: 14 fev. 2013.
FOURIE, Denise K.; DOWELL, David R. Libraries in the information age: an introduction and career exploration. 2. ed. California: Libraries Unlimited, 2009.
SANCHES, Gisele A. Ribeiro; RIO, Sinomar Ferreira do. Mediação da informação no fazer do bibliotecário e seu processo em bibliotecas universitárias no âmbito das ações culturais. InCID: R. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, p. 103-121, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://revistas.ffclrp.usp.br/incid/article/view/24/pdf>. Acesso em: 21 maio 2012.

26 de fev. de 2013

O BOM DESEMPENHO DE UMA BIBLIOTECA



Postado por
Angela Maria Dalla Torre
Bibliotecária da BSEAAJ

O bom desempenho de uma biblioteca depende dos produtos e serviços que ela oferece, de sua capacidade de tornar acessíveis esses produtos aos seus usuários, na quantidade e na qualidade desejadas e na diferença na oferta desses produtos e serviços. O bom atendimento é tudo.
Uma identificação precisa dos usuários reais e potenciais, bem como dos serviços que podem ser utilizados para satisfazê-los e atender as suas necessidades, ajudam o bibliotecário a concentrar seus esforços, suas ações e seus conhecimentos de marketing nos produtos e serviços que lhe garantam maior probabilidade de atender ao usuário e, principalmente, a sua satisfação com os serviços oferecidos. Esta é a principal razão do sucesso de uma biblioteca de qualquer porte: pública, particular, escolar ou universitária.
Conhecendo as necessidades dos usuários, o bibliotecário estará habilitado a aumentar a sua própria capacidade de detecção e análise de novos mercados, novos serviços com maior valor agregado, e conseguirá melhorar, cada vez mais, a qualidade de suas decisões com foco estratégico de médio e longo prazo.
O bibliotecário, tendo o suporte dessas informações, será capaz de formar novos cenários e antecipar tendências que o auxiliarão a definir suas estratégias de atuação. Assim, antes de estabelecer estratégias de marketing na biblioteca, é preciso que o bibliotecário busque acesso a informações confiáveis como aplicação de questionário, caixa de sugestões, etc. 

21 de fev. de 2013

ESTÁGIO X APRENDIZAGEM

Postado por
Thiago de Oliveira Munhoz
Aluno do 4º ano de Biblioteconomia e
estagiário da Biblioteca Central-UEL

A importância da extensão de conteúdo teórico para ações práticas, não representam simplesmente uma mera reprodução do que foi apreendido em sala de aula; muito pelo contrário, as variações da dinâmica da prática propiciam a noção e a flexibilidade necessária para a atuação precisa e consciente no mercado de trabalho, e findando, sem a realidade prática as incertezas no que se refere às ações, impossibilitam uma atuação eficiente.
Os alcances que a prática proporciona expressam visivelmente o que a teoria por natureza almeja, quer dizer, apesar das limitações de realidade que a teoria obtém, esta estende uma pequena parcela da prática, integrando-se no sentido de respaldar a prática. Sem a teoria adquirida no decorrer das disciplinas oferecidas pela grade curricular do curso de Biblioteconomia, a noção básica de terminologias, normas, suportes e posturas estariam comprometidos, pois resultariam na ausência total de percepção. A teoria do curso indiscutivelmente representa o principal norte para as primeiras atividades em geral.
Neste sentido, ressalta-se que o estágio aliado à prática, mostra-se como a etapa de conscientização da profissão, pois estarão presentes como referenciado anteriormente, as convenções e noções adequadas para a profissão. A importância do estágio executado na grade curricular de um curso, imprescindivelmente, sedimentará o conhecimento do aluno sem contar que o mesmo obterá o que a sala de aula proporciona: a realidade de trabalho. As implicações da realidade concomitante com a teoria adquirida do curso, aliadas a dedicação e percepção necessárias para a atuação de trabalho, concretizam por fim as intenções do estágio, pois é momento em que realmente o conteúdo alia-se a ação aplicando a prática. O estágio representa não só a conversão da teoria para a prática como também é mais uma oportunidade de aprendizado, já que é nesse momento que se pode esclarecer as dúvidas, errar nas maneiras de execução, porque a orientação e instrução estarão presentes para respaldar estas necessidades. Por exemplo, em um determinado setor existem tendências e atividades características do local. Entretanto, o estagiário apesar de saber algumas, não tem total noção. Por este motivo o instrutor ou orientador é importantíssimo para sanar as dúvidas e acrescentar na bagagem do estagiário, corrigindo as posturas inadequadas e instruindo corretamente para a posteridade de trabalho do mesmo. Sendo assim, o campo de estágio permite a transição teoria-prática referido anteriormente e a adequação necessária no quesito atividades-ações, pois o orientador apresentará as novas situações e esclarecerá as dúvidas e desconhecimentos.
Portanto, o grau de importância de se realizar o estágio, atinge nível imensurável para o aprendizado e formação profissional do aluno, independente da área, a atuação prática favorece o aprendizado e concretiza as ideias discutidas em sala de aula, sem contar também que é momento onde as dúvidas são essenciais para a instrução correta e onde o aluno poderá visualizar suas limitações para diminuí-las com a formação e aprendizagem. O estágio representa a realidade de trabalho.

18 de fev. de 2013

BOAS VINDAS AOS CALOUROS/2013

Postado por
Maria Aparecida dos Santos Letrari e Equipe
Bibliotecária 
Divisão de Referência SB/UEL 


Dezoito de fevereiro de 2013 – dia de voltar às aulas na UEL...
E o Sistema de Bibliotecas da UEL deseja aos calouros muito sucesso nessa nova etapa. Novas pessoas, novos sonhos e muitas expectativas. Estudantes das graduações de todas as áreas do conhecimento entram na UEL para começar um caminho, que percorrerão nos próximos anos, rumo à profissão escolhida no vestibular.
O SB/UEL tem por tradição recepcionar os calouros no início de cada semestre, oferecendo treinamento básico para acesso e utilização dos recursos oferecidos pelas bibliotecas.
E a Divisão de Referência da Biblioteca Central da UEL promove o treinamento de Calouros com visitas orientadas e uma exposição com as informações básicas dos serviços oferecidos, horários de atendimento, regulamento de empréstimo com informações de prazos, quantidade de volumes, renovação/reserva do material, apresentação do catálogo online, disposição dos acervos de livros e periódicos, localização o material bibliográfico e outras informações pertinentes para o uso eficiente das bibliotecas da UEL.
Este tipo de atividade integra os novos acadêmicos, antecipa a resposta aos alunos em relação às dúvidas e dificuldades no uso da Biblioteca. Este primeiro contato dos alunos com a Biblioteca é muito importante para que eles conheçam um pouco do funcionamento da Instituição.

A Divisão de Referência parabeniza a todos pela aprovação no Vestibular da UEL! Parabéns pela conquista!

Diga NÃO ao Trote Violento!